domingo, 13 de junho de 2010

Até o momento, EMS é a única autorizada para fabricar genérico e similar do Viagra

A EMS Sigma Pharma de Hortolândia é a única empresa do País autorizada, até o momento, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a fabricar o genérico do Viagra, atualmente produzido pelo laboratório Pfizer do Brasil, empresa com matriz nos EUA. O remédio, que se tornou popularmente conhecido entre os homens com disfunção erétil, deixará de ser fabricado só pela empresa americana a partir do próximo dia 20 deste mês.

Diferente do que era esperado no início desta semana, o preço médio do Viagra continua em R$ 30,00 por pílula, muito além dos R$ 18,00 estimados pela empresa, depois que anunciou a quebra de patente na última terça-feira. Donos de farmácias e farmacêuticos da RPT (Região do Polo Têxtil de Americana) calculam que, com a chegada do genérico, a queda do preço resulte em recorde de vendas. Quando o medicamento genérico chegar às prateleiras das farmácias, custará 35% a menos, cerca de R$ 12,00.

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, confirmou que a EMS conseguiu quatro autorizações para fabricar o produto com o mesmo princípio ativo (sildenasila, um sal sintético fabricado na Índia) do Viagra. Além das quatro autorizações concedidas no mês de maio, o laboratório de Hortolândia também conseguiu autorização para produzir quatro outros produtos similares.

A EMS, através de sua assessoria de imprensa, confirmou que a sildenasila começará a ser importada depois da meia-noite do próximo dia 20 deste mês e a produção se dará em seguida, tão logo chegue à matéria-prima. Segundo o laboratório, só a unidade de Hortolândia produzirá o genérico no País, não havendo data fixa para que o remédio comece a chegar às prateleiras das farmácias. A empresa informou ainda que os testes para o desenvolvimento das pílulas já aconteceram, pois a empresa conseguiu autorização da Anvisa, meses antes, para importar uma pequena quantidade da sildenasila, no sentido de avaliar os efeitos e funcionalidade dos produtos.

Fonte: oliberal.com.br

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