sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cópia do Viagra se chamará Ah-Zul

O grupo EMS, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do País, escolheu os nomes das cópias do Viagra que colocará no mercado na próxima semana assim que acabar a patente do medicamento da americana Pfizer, previsto para o próximo domingo, dia 20 de junho. A cor não muda na famosa pílula azul do medicamento contra impotência sexual

Um dos remédios contra impotência sexual do único fabricante até agora habilitado a lançar versões idênticas ao Viagra será comercializado com a marca Ah-Zul, segundo apurou o iG.

O nome faz uma alusão não só a cor pela qual pílula original é conhecida como também traz uma interjeição com inúmeros significados. Segundo o dicionário Houaiss, a palavra “ah” exprime alegria, surpresa, ironia e decepção.

Demais marcas

A marca Ah-Zul fará parte da linha Legrand do grupo EMS, cujo foco é destinado ao público de menor renda.

O grupo EMS é o único laboratório apto a colocar cópias do Viagra no mercado brasileiro. O grupo, que trabalha com inúmeras linhas de produtos, obteve oito registros de versões do Viagra na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – quatro delas para o lançamento de medicamentos genéricos e outras quatro para remédios similares.

Além do nome Ah-Zul, o grupo EMS obteve o registro de três outras versões similares do Viagra. Na linha própria do EMS, uma das marcas registrada é Sollevare, que em italiano significa “levantar”.

A outra, de propriedade da linha Sigma Pharma, chama-se Suvvia, que, também do italiano, significa “venha”. A marca que será comercializada pela linha Germed chamará Vasifil.

Propaganda proibida

Em um mercado onde a propaganda ao grande público não é permitida, os laboratórios buscam formas criativas de atingir os pacientes. A Cristália, laboratório brasileiro que detém a patente de um medicamento contra impotência sexual, lançou em 2008 o Helleva. A marca pode indicar tanto o significado fonético de ascensão como suscitar uma contração entre as palavras “Hell” (inferno, do inglês) e “Eva” (mulher).

No Brasil, os laboratórios não podem fazer comerciais de medicamentos vendidos apenas sob receita médica ao grande público para evitar a automedicação. A propaganda tem de ser dirigida exclusivamente ao médico, que diagnostica o problema e receita o medicamento, segundo a legislação brasileira.

Desde 2003, a Anvisa proibiu também a propaganda da categoria de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil numa época em que foram lançado os primeiros concorrentes do Viagra como o Cialis, da Eli Lilly, e o Levitra, da Bayer, ambos protegidos por patente.

Na ocasião, Pelé, o rei do futebol, era o garoto-propaganda do Viagra, mas dizia, nos comerciais, não utilizar o remedinho azul. Mas faria uma exceção caso precisasse.

FONTE: ECONOMIA.IG.COM.BR

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