sexta-feira, 11 de junho de 2010

Três linhas de produção de vacinas do Instituto Butantan têm pendências

Além do suposto problema no fornecimento da vacina antirrábica, outras três linhas de produção de imunizantes do Instituto Butantan, ligado ao governo estadual, estão com pendências que impediram a revalidação do certificado de boas práticas de fabricação, segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Divulgação
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'Pendências encontradas não oferecem risco sanitário'

Os problemas foram detectados na produção das vacinas contra hepatite B e tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e dos soros hiperimunes (contra picadas de animais peçonhentos). Excluindo a vacina da gripe, que é apenas formulada e envasada no Butantan, e a antirrábica, esses três produtos correspondem a toda a produção de soros e vacinas do instituto.

O presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que as pendências encontradas não oferecem risco sanitário e, por isso, a fábrica continua em funcionamento. Ele não revela, no entanto, que pendências são essas.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou apenas, por meio de nota, que não foram detectados problemas que comprometessem a produção. Disse também que o motivo que levou à não-revalidação do certificado de boas práticas não tem relação com o atraso na entrega da vacina antirrábica.

Sobre o fato de a fábrica de vacinas contra a gripe continuar parada - apesar de ter sido mostrada em propaganda política do PSDB supostamente funcionando -, a nota da secretaria afirma que a planta está concluída e equipada e que "o processo de qualificação e validação da produção está em curso".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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